O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) é uma técnica que se baseia na utilização de plasma com uma alta concentração de plaquetas obtido através da centrifugação de sangue.
As plaquetas produzem substâncias chamadas fatores de crescimento, que poderiam estimular os folículos pilosos a produzir cabelo.
Após a extração do sangue do paciente, o sangue é centrifugado para separar o plasma rico em plaquetas.
Este plasma é colocado em seringas e injetado no couro cabeludo do paciente.
Não existe ainda um protocolo padronizado para esta técnica então os estudos científicos são bem heterogêneos e com resultados controversos.
Em 2024 foi realizada uma metanálise de vários estudos científicos para comparar o PRP associado ao minoxidil ao uso do minoxidil isolado.
Os autores da metanálise encontraram que apenas um estudo tinha1 estudo bem feito. Todos os outros apresentaram falhas no modo como foram feitos, o que pode comprometer a confiabilidade dos resultados.
A metanálise mostrou que os pacientes que usaram PRP + minoxidil apresentaram apenas 17 fios a mais por área ao final de 5 a 6 meses de tratamento comparado ao grupo que usou apenas o minoxidil.
Embora o resultado tenha sido estatisticamente significativo, pode não ser na prática perceptível para os pacientes.
Foi feita também uma avaliação da qualidade dos achados dos estudos para mostrar o quão confiáveis foram os resultados encontrados e a qualidade dos resultados foi classificada muito baixa.
Isso significa que as evidências de eficácia do PRP não são tão fortes e precisamos de mais estudos para ter certeza de o PRP traz benefícios reais e duradouros para quem sofre com alopecia androgenética.
Em outra metanálise realizada em 2024, os autores encontraram que o PRP aumentou a quantidade de fios nos pacientes, mas não aumentou a espessura dos fios.
O PRP é um tratamento caro e doloroso, e, como ainda não há evidência científica suficiente que comprove sua eficácia para tratamento da calvície, não recomendo o investimento neste procedimento.
O PRP é considerado um procedimento experimental pelo Conselho Federal de Medicina, só devendo ser realizado de forma gratuita e dentro de protocolos de pesquisas.
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